O que você tem feito para reter talentos no escritório de advocacia?

1 de agosto de 2014 | Posted in Gestão Legal | By

Business people shaking hands, finishing up a meeting

O grande valor de qualquer empresa reside na atuação de sua equipe de trabalho, seja na competência técnica; seja no interesse que essa equipe dispensa aos clientes. Isso constitui a base de um escritório de advocacia no exercício de suas atividades no mercado. Principalmente, porque a relação entre advogado e cliente, na maioria dos casos é personalíssima, ou seja, cada vez mais o cliente busca advogados especialistas que lhe deem a melhor solução para o seu problema.

Assim, quando o escritório começa a crescer e o advogado contratado não mais consegue efetivamente finalizar a atividade pessoalmente, precisa estar certo que sua equipe o fará com a mesma qualidade e presteza com a qual ele mesmo faria. Nesse sentido, as missões e metas do escritório só têm real valor quando o que cada colaborador pensa e faz individualmente na rotina de trabalho estão de acordo com elas. Quando essa sinergia acontece de maneira satisfatória, os resultados costumam ser os melhores possíveis.

Portanto, considerar o nível de produção e motivação dos colaboradores é uma medida fundamental para todo negócio, principalmente quando o assunto em pauta é a retenção de talentos. Selecionar e reter bons profissionais no mercado não é tarefa fácil, ainda mais quando o perfil do colaborador condiz com essas condições destacadas necessárias ao escritório de advocacia.

Veja algumas dicas para ajuda-lo a ter sucesso na tarefa!

Ofereça perspectiva de progresso: plano de carreira

Ter perspectivas de progresso e crescimento, na vida e na carreira, é uma necessidade de todo ser humano. Assim, é essencial oferecer tal perspectiva aos advogados, visto que ela é um grande fator motivacional que pode impedi-los de buscar outros caminhos. Desta forma, ofereça um plano de carreira bem definido – claro e objetivo, dentro da realidade do mercado e das possibilidades do escritório – que desafie o colaborador e faça com que ele se enxergue bem melhor daqui alguns anos. Ou seja, que mostre ao advogado uma possível ascensão na carreira, bem como uma evolução pessoal e profissional, eliminando, consequentemente, ansiedades ou inseguranças.

Remunere de forma condizente

O atual número de advogados motivou uma inflação de mão de obra no mercado de forma que a oferta hoje é bem maior do que a procura. Alguns advogados, infelizmente, buscando uma remuneração ou até mesmo seu sustento, acabam “se prostituindo” e aceitam, às vezes, honorários bem menores do que sua qualificação. Esse é o atual cenário na maioria dos Estados do país.

Entretanto, se você quer ter os melhores, fuja dessa realidade e pague melhor do que o mercado oferece. Embora isso pareça economicamente inviável dependendo de suas condições e do tamanho do escritório, é possível gerar uma política de remuneração equilibrada, acrescentando bônus de produtividade e percentuais de participação em causas aos honorários fixos já definidos. O interessante é estimular a equipe a trabalhar mais e receber de acordo com suas conquistas. Além disso, esse tipo de estratégia trabalha a ambição dos profissionais no nível exato para trazer sucesso a eles e à empresa.

Dê feedback positivo: reconheça o talento da sua equipe

É claro que a existência de um plano de carreira e de uma boa remuneração é fundamental para a retenção dos bons profissionais no escritório de advocacia. Porém, é importante não esquecer que outro fator faz toda a diferença e tem grande peso para a motivação do advogado para com seu trabalho: o reconhecimento. Melhor ainda do que fazer o que se gosta é ser valorizado e respeitado por isso. Na prática, o feedback é ferramenta essencial para reconhecer sua equipe: elogie os advogados com frequência, valorize as conquistas de cada um e o trabalho bem feito, perceba os esforços empreendidos e faça com que os colaboradores percebam que são essenciais para o sucesso do escritório.

Invista no clima organizacional

Ninguém consegue trabalhar muito tempo em um local que considera desagradável e que não tem prazer em frequentar, logo, é necessário manter um bom ambiente de trabalho para que os talentos não se evaporem. Para tanto, convém oferecer um local agradável para descontração, relaxamento, nem que seja uma saleta para café e bate papo, proporcionando o descanso e o aumento da produtividade; investir em confraternizações e festividades periódicas, para que as pessoas criem laços e façam amizades além dos momentos que estiverem em serviço; não criar climas de hierarquia desnecessários no escritório, lembrando que a vida do colaborador deve ser facilitada e não dificultada por sócios do escritório; estimular os estudos por meio de grupos definidos dentro do horário de funcionamento normal do escritório para uma pausa dirigida, permitindo a troca de experiência e melhor execução dos trabalhos.

Essas são algumas estratégias que podem ajudá-lo a estabelecer um programa de retenção de talentos eficaz e ter a equipe dos sonhos ao seu lado. O sucesso da sua do seu escritório, ou melhor, da sua empresa (como sempre lembramos de destacar) depende diretamente do entusiasmo e dedicação da sua equipe. Pense nisso!

Terei muito prazer em receber sua contribuição sobre o tema, deixe seu comentário!

 

tatiTathiana Del Aguila
Especialista em Administração Legal. Formada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília – UNICEUB, Pós-graduada em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília UNB. MBA Executivo em Administração de Empresas com ênfase em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/RJ.

 

5 dicas para uma boa gestão do fluxo de caixa 

10 de junho de 2014 | Posted in Gestão Legal | By

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Sobreviver em um mercado competitivo como o da advocacia é um desafio, principalmente se o profissional opta por gerenciar o próprio escritório. Isso porque a maioria dos microempreendedores – e não só os da área jurídica – se preocupa principalmente com o aspecto operacional do negócio. No âmbito financeiro, limita-se ao recebimento dos honorários e ao pagamento das contas, em alguns casos, sequer separa as contas pessoais das do escritório. Esse é um erro comum, mas que pode até mesmo chegar a inviabilizar o seu negócio. Por este motivo, é imprescindível conhecer alguns conceitos essenciais de administração financeira, como o de gestão do fluxo de caixa. Confira:

Gestão do fluxo de caixa: uma definição

Antes de começarmos a listar as dicas, é importante nos determos primeiro na conceituação. A partir daí, podemos dizer que fluxo de caixa é o relatório que indica todas as receitas, despesas e investimentos realizados em um determinado período. O objetivo principal da gestão do fluxo de caixa é prever a disponibilidade financeira do empreendimento, de forma que seja possível programar investimentos, gerenciar as contas do dia a dia e avaliar políticas de valores cobrados, dentre outras decisões gerenciais. Por trabalhar com dados reais e atualizados frequentemente, o fluxo de caixa demonstra de forma clara e transparente a real situação da empresa, o que facilita a tomada dessas decisões.

Mas como realizar uma boa gestão do fluxo de caixa? Seguem algumas dicas:

1. Faça um levantamento financeiro detalhado

Antes de começar, faça um levantamento detalhado de todas as despesas (diárias, mensais, anuais e sazonais), receitas e investimentos que o escritório possui. Não se esqueça das parcelas empenhadas em compras de equipamentos, impostos e outros gastos frequentemente negligenciados.

2. Faça um bom Plano de Contas

O seu Plano de Contas, e aqui não me refiro ao contábil, mas nada impede que seja próximo dele, será o mapa das suas receitas e despesas, um detalhamento elaborado dentro do seu software de gestão onde serão lançadas todas as suas entradas e saídas. Alguns softwares de gestão já vêm com algum modelo pronto, mas, evidentemente, esse Plano de Contas deve ser adaptado à realidade do seu escritório. A elaboração adequada desse plano de contas será fundamental para o resultado do relatório final do seu fluxo de caixa.

3. Mantenha um registro minucioso

É importante registrar diariamente as entradas e saídas nas suas contas registradas em seu software de gestão, por menores que sejam. Esse registro é fundamental para que a previsão de despesas para os próximos períodos seja realista. Mesmo a compra de uma única caneta para o escritório deve ser registrada: embora esse pareça um gasto insignificante em um primeiro momento, despesas pequenas como esta, unidas, podem representar um grande susto ao final do mês.

4. Antecipe-se aos imprevistos – faça fundos de reserva

Com a estimativa das despesas e das receitas em mãos, antecipe-se a imprevistos – como a perda de um cliente ou um problema de vazamento na cozinha do escritório – fazendo fundos de reserva. Estipule percentuais e defina metas de reserva para imprevistos, por exemplo, para investimentos, de segurança, etc.

5. Seja conservador com as estimativas

Principalmente na fase do detalhamento da movimentação financeira, ao prever receitas, seja conservador: é melhor ser surpreendido com uma receita maior do que a prevista – que permitirá o investimento das sobras e a poupança para imprevistos – do que descobrir que entraram menos recursos que o esperado.

Ainda tem alguma dúvida sobre a gestão de fluxo de caixa do seu escritório ou algo a acrescentar, deixe seu comentário!

 

tatiTathiana Del Aguila
Especialista em Administração Legal. Formada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília – UNICEUB, Pós-graduada em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília UNB. MBA Executivo em Administração de Empresas com ênfase em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/RJ.

 

3 dicas indispensáveis para delegar tarefas com eficácia

28 de maio de 2014 | Posted in Gestão Legal | By

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 É muito comum, no início de um escritório de advocacia, ver os sócios empenhados em todas as atividades que envolvem o seu oficio. Além das típicas tarefas jurídicas, são eles também os responsáveis pela administração e contabilidade, além de acumularem as funções de advogados, estagiários e até secretários. Se envolver diretamente em todas as esferas do escritório tem o seu lado positivo, afinal, ao centralizar funções, é mais fácil fazer com que as coisas não saiam do controle.

 No entanto, à medida em que os clientes vão aparecendo, com suas demandas e exigências específicas, é chegado o momento de começar a delegar tarefas. Uma ida ao fórum, um despacho feito e até mesmo as reuniões com os clientes significam um tempo em que o advogado poderia estar destinando às suas atividades como sócio. Delegar, no entanto, não significa, necessariamente, perder a qualidade no serviço prestado. Por esse motivo, resolvemos abordar nesse post 3 dicas fundamentais para que essa transição seja realizada com sucesso no seu escritório, ou melhor, da sua empresa.

Aqui na 4Juris nunca cansamos de lembrar que o Advogado deve ver o seu negócio como realmente é, uma empresa.

1. Defina claramente as funções

É fundamental que o sócio, antes de delegar, defina bem as funções que os advogados colaboradores e os estagiários terão durante a rotina de operações. Ao sócio, normalmente cabe o relacionamento com os clientes, o marketing jurídico, a gestão e o controle de qualidade do escritório.

Aos advogados, por outro lado, ficam delimitadas as elaborações de petições, o atendimento aos clientes (pessoalmente, por telefone, e-mails), a realização de audiências e sustentações orais.

Por fim, cabe aos estagiários todas as atividades relacionadas à agilidade dos processos, como entregas e idas ao fórum, já que o tempo é uma das principais barreiras para o sucesso de um escritório de advocacia.

2. Treine os profissionais

É importante frisar que, muitas vezes, apenas designar as funções não é suficiente. Na maioria dos casos, o treinamento se faz necessário. Para que isso seja feito, o sócio deve verificar se a pessoa que vai receber a tarefa entendeu claramente os objetivos, se tem autoridade e condições para realizá-la e, por fim, se ela tem know how para fazê-lo.

Desta forma, além de treinar estagiários e advogados nas questões práticas, uma boa estratégia pode ser a delegação gradual das atividades. Com isso, o profissional irá, aos poucos, ganhando familiaridade com os processos internos do seu escritório, o que vai facilitar muito o entrosamento.

3. Faça análises, estimativas e avaliações de rotina

Naturalmente, quando se delega uma função a alguém, é necessário que haja uma fiscalização efetiva das tarefas, pois a responsabilidade pela tarefa  continua sendo de quem a delegou. Além, evidentemente, do estabelecimento de metas claras. Afinal de contas, só podemos melhorar aquilo que podemos medir.

Assim, uma das funções do sócio é supervisionar, com a ajuda de profissionais destinados à essa tarefa, todos os resultados conquistados pela equipe. Afinal, quantos processos, petições, despachos, consigo realizar em um dia com a minha equipe? Quais medidas posso tomar para acelerar todas as atividades internas e otimizar meu escritório? Sem números concretos, fica difícil realizar essas análises.

Que estratégias você tem usado para delegar funções no seu escritório? Deixe o seu comentário e conte sua experiência para a gente!

 

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Tathiana Del Aguila
Especialista em Administração Legal. Formada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília – UNICEUB, Pós-graduada em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília UNB. MBA Executivo em Administração de Empresas com ênfase em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/RJ.

 

5 DICAS EFICIENTES PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE

16 de maio de 2014 | Posted in Gestão Legal | By

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A rotina do advogado não se limita às defesas feitas nas peças processuais ou nas audiências, em frente ao juiz. Dentro do escritório ou em contato com o cliente, ele também precisa encarar outros desafios e mostrar eficiência, adotando algumas práticas que vão além do seu conhecimento jurídico específico.

Como fazem parte de um negócio, sócios, advogados, atendentes e até mesmo os estagiários precisam trabalhar de forma integrada e prestar contas para a gestão do escritório. Quanto mais resultados e produtividade tiverem, mais estratégico será o trabalho de todos dentro da empresa.

Como muitos profissionais da área do Direito ainda não estão familiarizados com os procedimentos que podem melhorar a gestão do escritório, hoje vamos dar algumas dicas para ajudar sua equipe a ser mais produtiva. Confira!

A primeira coisa a ser feita para garantir o máximo de produtividade no escritório é definir entre seus colaboradores as funções e as responsabilidades de cada um. A medida é essencial para garantir procedimentos bem organizados, pois quando as atribuições ficam claras, ninguém atropela o trabalho do outro.

Também deve ser informada a relevância da participação dos funcionários para o desempenho geral da empresa. Assim, cada membro da equipe saberá da sua importância e se sentirá mais motivado.

Para dar conta de todas as tarefas da rotina de sócios e advogados, como produzir as peças, organizar documentos, participar de reuniões, visitar clientes e comparecer às audiências, o profissional precisa ter um controle eficiente dos compromissos, principalmente para que ele não perca nenhum prazo em relação aos processos.

A organização das tarefas fica mais fácil com uma agenda atualizada, que pode ser feita por meio de planilhas ou anotações, porém, há também programas em que o advogado insere seus compromissos, recebe alertas, verifica o que foi agendado no dia, semana ou mês e reserva um horário específico para cada atividade. Aplicativos e sistemas como o Asana, Google Calendar, Remember the Milk (RTM) e Evernote, neste sentido, são ótimas apostas para organizar tarefas, fazer notas e programar a agenda de forma simples e funcional.

O ideal é que, assim que chegar ao escritório, o colaborador cheque o que precisa fazer no dia para se organizar e, no fim do expediente, faça uma análise do que foi feito, o que está pendente e o porquê.

Lançar mão de recursos digitais também é uma boa para gerir a rotina de todo o escritório. O mercado de softwares oferece uma série de programas que, além de facilitar a gestão do trabalho jurídico, auxilia a gestão administrativa, cadastrando informações importantes de clientes e advogados da banca e permitindo o controle de despesas, faturamentos, fluxo de caixa, gerando relatórios gerenciais, dentre outras funções.

Além de aumentar a produtividade do escritório, este tipo de programa pode ser utilizado para enxugar gastos e verificar onde é preciso aplicar mais recursos.

A consulta do andamento dos processos, seja no fórum ou pelos sites dos tribunais, acaba consumindo muito tempo do advogado. Muitos escritórios contam com um profissional apenas para fazer este trabalho, no entanto, há outras maneiras de realizar a consulta processual, o que permite que este funcionário desempenhe outras tarefas que contribuam para a produtividade da banca.

Muitos softwares jurídicos possuem um recurso chamado “push de andamentos”, que automatizam a consulta em relação aos processos nos sites dos tribunais. Isso também pode ser feito para que o advogado obtenha atualizações de publicações dos diários oficiais.

Sistemas de videoconferência podem melhorar a comunicação entre os colaboradores do escritório e clientes e também entre filiais, no caso de grandes escritórios jurídicos. Esta solução tecnológica reduz custos e o tempo gasto com viagens para reuniões presenciais.

Outra vantagem de utilizar as videoconferências é que elas permitem a gravação de reuniões, depoimentos, entrevistas e declarações de testemunhas, gerando material para ser utilizado nos processos. Você pode contratar uma empresa especializada em organizar ambientes de videoconferência ou equipar os computadores do escritório com microfones e webcans.

Recorrer a processos típicos da administração e usar a tecnologia a seu favor são apenas algumas das inúmeras medidas que podem ser adotadas para aumentar a produtividade do seu escritório.

Se você conhece outras práticas, compartilhe sua experiência com a gente!

tatiTathiana Del Aguila
Especialista em Administração Legal. Formada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília – UNICEUB, Pós-graduada em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília UNB. MBA Executivo em Administração de Empresas com ênfase em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/RJ.

 

5 DICAS PARA AUXILIAR VOCÊ NA ESCOLHA DO SOFTWARE DE GESTÃO DO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA

16 de maio de 2014 | Posted in Gestão Legal | By

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Quando o advogado decide abrir seu escritório sua principal preocupação é em como vai adquirir e manter uma carteira de clientes. Sim isso é muito importante, afinal, ele precisa de recursos para manter sua nova estrutura e a si mesmo.

Dificilmente se preocupa com alguns aspectos de gestão que já lhe são muito úteis e que, principalmente, em razão de seu possível crescimento, serão fundamentais dentro de um curto período. Ocorre que, conforme sua atividade vai evoluindo, logo, logo se vê diante de um elefante branco, bem no meio da sua recepção.

Observe-se que, na verdade, um escritório de advocacia, grande ou pequeno, nada mais é do que um negócio, uma empresa, que gera renda, lucro, impostos, empregos, trabalho, serviços, negócios, informações, conhecimentos, enfim, todo um ciclo de valores e produtos. Seja em grande ou pequena proporção é assim que ele deve ser pensado e tratado, desde o seu início.

Desta forma, ao resolver por empreender pelo mercado jurídico é de suma importância que o advogado escolha um software jurídico que possa suprir todas as suas necessidades, em todos os âmbitos do seu negócio, ou seja, da sua empresa. Caso contrário, no momento em que decidir fazê-lo, porque não se iluda, mas cedo ou mais tarde isso será inevitável, o custo financeiro, operacional e, principalmente, o psicológico para si e para todos os demais colaboradores do escritório será muito mais elevado. Acredite.

Assim, seguem cinco dicas para auxiliar no processo de escolha do Software Jurídico, ou melhor, do Sistema de Gestão de Escritórios de advocacia, tanto aos advogados iniciantes, quantos aos escritórios que já estão com o elefante branco atolado no meio da sala.

1. Procure um sistema de gestão de escritório não apenas uma ferramenta jurídica.

 A primeira pergunta que você deve fazer ao sistema é – vou poder controlar todos os setores do meu escritório em um único sistema de forma integrada? Cadastro de clientes, processos, prazos, documentos, financeiro, contratos, atividades e relatórios?

2. Procure um sistema que possa se adaptar às necessidades do seu escritório.

 Vários softwares de gestão de escritórios hoje possibilitam a criação de campos personalizados. Isso geralmente é importante quando você necessita gerar algum relatório com algum dado específico.

3. Procure um sistema que possa lhe dar o suporte adequado. 

Não importa quão bom sejam os recursos que o software oferece se na hora em que você precisar utilizá-lo não houver alguém para auxiliá-lo. Da mesma maneira, se no momento em que ele der algum problema, não existir SAC imediato.

4. Procure um sistema que possua realmente um GED e que guarde o seu arquivo nele. 

Para armazenamento de dados você pode continuar fazendo em seu desktop. Gerenciamento eletrônico de documentos vai muito além de controle de localização do arquivo de origem.

5. Por fim, procure um sistema de gestão de escritórios que seja acessível de onde estiver. 

Com essa realidade virtual que nos rodeia o acesso web facilita nossas vidas e reduz nossos caminhos. Um sistema web, que me permite abrir documentos, controlar meus prazos, dar andamento em minhas tarefas, etc., de onde quer que eu esteja, não só me dá asas, mas me permite voar.

Mais uma vez vale ressaltar que os custos para a implantação de um sistema de gestão de escritórios e o trabalho para fazê-lo são bem menores se realizados desde o início da sua atividade. Se isso não foi possível, esse é o momento, comece já!

 

tatiTathiana Del Aguila
Especialista em Administração Legal. Formada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília – UNICEUB, Pós-graduada em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília UNB. MBA Executivo em Administração de Empresas com ênfase em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/RJ.

 

GESTÃO DE PESSOAS: ESSENCIAL PARA O SUCESSO DO SEU ESCRITÓRIO

8 de maio de 2014 | Posted in Gestão Legal | By

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Se antigamente o advogado atuava apenas como um representante legal ou um consultor de temas jurídicos para seus clientes, hoje é importante que ele atue como um parceiro de negócios – principalmente quando presta serviços para empresas. Esta ampliação na atuação do advogado trouxe às bancas a necessidade de lançar mão de técnicas de gestão para conquistar e manter sua clientela e, consequentemente, ter mais lucratividade e solidez.

Entre estas práticas da administração, a gestão de pessoas é de grande importância. Isso porque toda organização é feita de pessoas e depende delas para atingir seus objetivos e gerar resultados. Os profissionais são o principal ativo do escritório, pois são eles que assumem os projetos, atendem os clientes e criam as teses de defesa.

Logo, para que seu escritório cresça e aumente sua rentabilidade, você deve investir no desenvolvimento da sua equipe de forma multidisciplinar.

Saiba mais sobre a importância de uma gestão de pessoas eficaz para seu escritório e confira algumas dicas para ajudá-lo nessa tarefa!

 

Construção da cultura organizacional

A cultura organizacional é o conjunto de valores e práticas que regem uma organização. Ao contar com uma cultura forte, seu escritório vai atrair novos talentos e reter os profissionais da sua equipe – a construção desta cultura, inclusive, deve ser uma das principais ações da gestão dos seus recursos humanos.

Para isso, o primeiro passo é determinar quais são a missão, a visão e os valores da sua sociedade, pois estes conceitos vão influenciar todos os processos estabelecidos no escritório, antecipar problemas, alinhar insights, minimizar conflitos e gerar a vontade de todos de trabalhar em conjunto para alcançar o sucesso pessoal e da empresa.

Ao planejar e instituir a cultura da sua organização, é preciso responder a perguntas simples como “quem somos?”, “o que queremos construir?” e “como queremos construir?”. Dessa forma, além de identificar os caminhos que o escritório deve percorrer para atingir seus objetivos, você, enquanto gestor, também definirá uma cultura que valorize seus colaboradores e que amplie suas habilidades em prol da empresa.

Para que todas as pessoas que fazem parte do escritório – sócios, advogados, secretárias, estagiários, profissionais administrativos e até o pessoal da limpeza – entendam o que ele representa e qual é sua cultura, vale a pena instituir um programa de indução e treinamento com seus colaboradores.

 

Identificação e desenvolvimento das habilidades da equipe

Além das competências técnicas, que são basicamente o conhecimento jurídico adquirido com a capacitação e a prática profissional, cada membro da banca possui competências comportamentais ligadas à sua inteligência emocional, como empreendedorismo, relacionamento interpessoal, persuasão, comunicação, empatia, espírito inovador, dentre outras.

Ao identificar quais capacidades emocionais sua equipe possui, é possível aumentar o desempenho do trabalho do escritório, uma vez que todos conseguirão encarar e superar os desafios que surgirem com uma atitude positiva, sem resistências e outras limitações comportamentais.

As melhores formas de identificar e desenvolver cada vez mais estas habilidades emocionais são realizar avaliações de desempenho (para que o gestor conheça a vida dos profissionais), dar retorno destas avaliações, oferecer aos colaboradores palestras com sócios e advogados de outras áreas ou especialidades e instituir programas de capacitação e desenvolvimento periodicamente.

 

Benefícios que vão além de uma boa remuneração

Oferecer um bom salário não é, por si só, o melhor incentivo aos seus colaboradores. Afinal, este pagamento é o retorno que cada funcionário recebe por desempenhar seu trabalho. Para reconhecer feitos e resultados dos profissionais que vão além do esperado, é preciso proporcionar outros benefícios.

Uma boa estratégia é adotar uma política de benefícios para atender as expectativas da sua equipe, oferecendo assistência médica e dentária, estacionamento gratuito, vale combustível, período de licença-paternidade e licença-maternidade maior do que determina a legislação, participação nos lucros e resultados e orientação profissional. Esta medida também vai incentivar os profissionais a desenvolverem suas competências jurídicas e não jurídicas.

Instituir um plano de carreira, para dar uma perspectiva de crescimento aos funcionários, também é fundamental. Defina regras claras e estabeleça os níveis profissionais do seu escritório, além dos deveres, responsabilidades e funções de cada cargo e das formas de contratação e critérios de avaliação de desempenho.

Para atender as necessidades dos seus clientes, contar com uma equipe afinada é essencial –  e isso só é possível com uma gestão de pessoas voltada para o desenvolvimento de talentos e a retenção de profissionais de alto nível. Comece agora mesmo a aplicar estas técnicas para extrair o máximo da sua equipe e alcançar o sucesso da sua banca!

E você, já sabia da grande importância de uma boa gestão de pessoas para seu escritório de advocacia? Em quais ações já apostou para melhorar o setor? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência conosco!

 

tatiTathiana Del Aguila
Especialista em Administração Legal. Formada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília – UNICEUB, Pós-graduada em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília UNB. MBA Executivo em Administração de Empresas com ênfase em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/RJ.

 

GESTÃO FINANCEIRA: UM DOS PILARES DA ADMINISTRAÇÃO LEGAL

25 de abril de 2014 | Posted in Gestão Legal | By

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A administração financeira é uma das primeiras funções da administração legal com que o advogado se depara dentro de seu escritório, quando inicia suas atividades profissionais.

Pagar contas, efetuar cobranças, separar recibos para a contabilidade, registar todas essas operações… Sem perceber ele se vê obrigado a acompanhar e executar uma série de ações “administrativas” que, conforme o escritório vai crescendo, vão tomando proporções que lhe furtam tempo, o qual poderia ser mais bem aproveitado na prática da advocacia.

Controle financeiro exige procedimentos e rotinas que, desde que sejam estabelecidos e exercidos desde o início, podem ser executados pelo próprio advogado. Desta forma, conforme o escritório vai crescendo, esses procedimentos e rotinas podem ser delegados, para a secretária, para um gestor, e, posteriormente, verificados pelos sócios.

Para tanto, fundamental que o advogado ao iniciar sua carreira busque no mercado um software jurídico de gestão para que possa já começar suas atividades alimentando o sistema com suas informações. Para os escritórios que ainda não trabalham assim, já passou da hora! Quanto mais tempo demorar na implantação de um software de gestão no escritório, maior será o trabalho, o tempo e, consequentemente, o custo para sua posterior implantação.

Cadernos, planilhas ou qualquer outro meio similar já não condizem com a realidade atual. Veja que gestão financeira implica em registrar TUDO, mesmo despesas de pequeno valor, como lanches de confraternização, despesas bancárias ou um almoço com um cliente. Nesse sentido, o advogado precisa ter um bom plano de contas, elaborado conforme a realidade do seu escritório, para que possa obter as informações que precisa.

Além disso, é muito importante que não haja confusão entre as despesas pessoais do advogado com as despesas do escritório e que as despesas relativas ao processo do cliente, como cópias, impressões, custas, etc., sejam corretamente controladas para o seu devido reembolso.

Desta forma, além de facilitar o seu trabalho, com procedimentos e rotinas definidas, possibilitando um crescimento ordenado e contínuo, a prática de uma gestão financeira adequada permitirá ao advogado a real avaliação do seu negócio, uma vez que, com base nessas informações, poderá gerar relatórios de resultados, faturamento, clientes – ativos, inativos, em prospecção, – áreas mais rentáveis, contratos, etc., com os quais poderá tomar decisões, fazer investimentos, fundos de reservas, enfim, efetivamente fazer uma programação financeira adequada e fundamental para o crescimento do escritório.

 

tatiTathiana Del Aguila
Especialista em Administração Legal. Formada em Direito pelo Centro Universitário de Brasília – UNICEUB, Pós-graduada em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília UNB. MBA Executivo em Administração de Empresas com ênfase em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/RJ.